sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Prólogo

Marina

      A luz do sol atravessou minhas cortinas, mas não me incomodou, ultimamente as coisas simples de serem resolvidas não me incomodavam mais; cortinas novas e mais escuras seriam o suficiente. Mas o que realmente me incomodava estava longe de ser resolvido, só de pensar no que havia acontecido, me matava um pouco mais.
    Eu o amava tanto, e ele também dizia me amar, mas então, por que era tão difícil acreditar em mim? Sempre quando ele precisou do meu auxilio, eu estava lá, então, não seria mais fácil me dar um voto de confiança do que acabar com tudo?
  Essas eram as perguntas que estavam presas em minhas gargantas, mas acho que nunca seriam respondidas.